segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

As relações de Portugal com a U. E. e com o Resto do Mundo

Evolução do Comércio Externo português após a adesão à CEE
Na década de 1950, a estrutura e especialização da economia portuguesa é ainda dominada pelo sector primário, em que a agricultura surge como o principal sector da economia, representando o sector económico que mais gente ocupava com 50% da mão-de-obra, indústria não passava além dos 23% e os serviços dos 26%, no entanto, a mão-de-obra agrícola era muito pouco produtiva: apesar de ser o sector de maior dimensão em termos de emprego, era também o que menos contribuía para o PIB (28% contra 34% da indústria e 38% dos serviços).
Durante os anos 1950, a balança comercial portuguesa manteve-se deficitária, com as importações a serem superiores às exportações. 

No início da segunda metade do século XX, a economia internacional estava em reorganização depois da devastação provocada pela II Guerra Mundial. E assim vão surgir os vários projectos de integração económica, na europa, a Comunidade Económica Europeia (CEE) e, a EFTA.  A participação inicial na EFTA e o posterior Acordo Comercial com a CEE representaram uma inicial abertura da economia ao exterior, que juntamente, com o esforço de modernização e reorganização industrial, representaram três importantes factores para o crescimento e desenvolvimento económico durante as décadas de 1960 e 1970, e para a diversificação da estrutura da economia e das exportações portuguesas.

Até à década de 1960, a economia portuguesa continuava dominada pelo sector primário, nomeadamente, pela agricultura, quer em termos de actividade económica. Os principais produtos exportados baseavam-se no sector alimentar, onde se destacava o peso do vinho do Porto.


 Balança comercial: exportação

















  • De acordo com a o gráfico, referente ao total das exportações de Espanha, Letónia e Portugal em 1995 e 2012 é possível concluir que em 1995 Espanha era o país que mais exportava (102183,4) e em 2012 mantinha essa posição (336007), sendo seguido por Portugal (24397,6 em 1995 e 63 882, em 2012) e, por fim, pela Letónia (em 1995 24397,6 e em 2012 63882,1).
  • Podemos também observar que Portugal e Espanha aumentaram o total das exportações, sendo o maior aumento verificado em Espanha, que triplicou o valor de 1995. no entanto, a Letónia diminuiu o valor das exportações, tendo passado de 1589,5 para 13707,7.

Balança comercial: importação
















  • De acordo com a o gráfico, referente ao total das importações de Espanha, Letónia e Portugal em 1995 e 2012 é possível concluir que em 1995 Espanha era o país que mais importava (118.268,4) e em 2012 mantinha essa posição (359.030,7), sendo seguido por Portugal (38.475,6 em 1995, 80.733,4 em 2012) e, por fim, pela Letónia (5.048,0 em 1995 e 21.162,4 em 2012).
  • Podemos também observar que Portugal e Espanha aumentaram o total das importações, sendo o maior aumento verificado em Espanha, que triplicou o valor de 1995. No entanto, a Letónia teve um ligeiro aumento no valor das importações, tendo passado de 5.048,0 para 21.162,4

Os destinos das Exportações e as origens das Importações

O saldo da balança comercial de bens foi positivo nos primeiros nove meses de 2013, invertendo a tendência negativa registada no mesmo período homólogo.


Destino das Exportações







 Os principais clientes de Portugal foram a Espanha, a Alemanha e a França, que representaram cerca de 47% do total exportado nestes três trimestres de 2013.
O crescimento das exportações abrandou em Outubro de 2013, verificando uma desaceleração das vendas e aumento das importações. Houve aumento das exportações portuguesas é maior para países terceirizados fora da EU. O Mercado comunitário ainda é o principal destino dos produtos nacionais.



Origem das Importações




A União Europeia foi a origem da maioria dos produtos comprados. S
Sendo a Espanha, a Alemanha e a França os principais fornecedores, que conjuntamente representaram aproximadamente 50% do total importado, entre Janeiro e Setembro de 2013.





A Letónia foi a economia Europeia que mais rapidamente cresceu entre 2000 e 2007.
 No momento em que entra para a zona euro, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresce na ordem dos 4%, distante do ritmo alcançado. Depois de apresentar um crescimento superior à média dos parceiros europeus, a crise estalou e a Letónia viu-se obrigada no final de 2008 a pedir auxílio externo.
O crescimento voltou em 2011, mas entretanto abrandou. Em 2013, o consumo privado, o investimento e as exportações continuam a aumentar. No comércio, por exemplo, cerca de dois terços do que é produzido no país segue para exportação. Para isso tem a ajuda da Lituânia, da Estónia, da Rússia, da Alemanha e da Polónia, os principais destinos das mercadorias exportadas.




As exportações da Letónia são direccionadas em grande parte aos vizinhos europeus. Individualmente a Lituânia foi o principal destino das vendas do país em 2012, com  16,1% da Lituânia  do total, seguiram-se:  a Estónia (12,9%), Rússia (11,5%) e Alemanha (7,7%).







Assim como nas exportações, o gráfico das importações da Letónia também é originária, em grande parte, dos vizinhos  europeus. A Lituânia posicionou-se como a principal abastecedora do mercado da Letónia, com 19,8% em 2012. Seguiram-se Alemanha (11,4%); Rússia (9,5%); e Polónia (8,5%).







Conclusão:
A Espanha continua a ser o principal destino das exportações e a maior fonte das importações de Portugal, mas com a crise financeira o peso espanhol no comércio português tem-se reduzido.
A Espanha é o maior cliente dos produtos portugueses, valendo quase tanto como os segundo e terceiro maiores destinos de exportação, Alemanha e França. (segundo o INE)
Apesar de os 3 países, (Portugal, Espanha e Letónia) se encontrarem em crise tanto económica como social, ao longo dos últimos anos têm vindo a aumentar pouco a pouco as suas exportações e diminuindo as suas importações. Fazendo como que os países cresçam no mercado, continuando a aumentar as exportações e diminuindo as importações.




Ana Carolina Pinheiro.
Sofia Chendo. 




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