As relações de Portugal com a U. E. e
com o Resto do Mundo
Evolução do Comércio Externo português
após a adesão à CEE
Na década
de 1950, a estrutura e especialização da economia portuguesa é ainda dominada
pelo sector primário, em que a agricultura surge como o principal sector da
economia, representando o sector económico que mais gente ocupava com 50% da
mão-de-obra, indústria não passava além dos 23% e os serviços dos 26%, no
entanto, a mão-de-obra agrícola era muito pouco produtiva: apesar de ser o sector
de maior dimensão em termos de emprego, era também o que menos contribuía para
o PIB (28% contra 34% da indústria e 38% dos serviços).
Durante os
anos 1950, a balança comercial portuguesa manteve-se deficitária, com as
importações a serem superiores às exportações.
No início
da segunda metade do século XX, a economia internacional estava em
reorganização depois da devastação provocada pela II Guerra Mundial. E assim
vão surgir os vários projectos de integração económica, na europa, a Comunidade
Económica Europeia (CEE) e, a EFTA. A
participação inicial na EFTA e o posterior Acordo Comercial com a CEE
representaram uma inicial abertura da economia ao exterior, que juntamente, com
o esforço de modernização e reorganização industrial, representaram três
importantes factores para o crescimento e desenvolvimento económico durante as
décadas de 1960 e 1970, e para a diversificação da estrutura da economia e das
exportações portuguesas.
Até à
década de 1960, a economia portuguesa continuava dominada pelo sector primário,
nomeadamente, pela agricultura, quer em termos de actividade económica. Os
principais produtos exportados baseavam-se no sector alimentar, onde se
destacava o peso do vinho do Porto.
Balança comercial: exportação
- De acordo com a o gráfico,
referente ao total das exportações de Espanha, Letónia e Portugal em 1995
e 2012 é possível concluir que em 1995 Espanha era o país que mais
exportava (102183,4) e em 2012 mantinha essa posição (336007), sendo
seguido por Portugal (24397,6 em 1995 e 63 882, em 2012) e, por fim, pela
Letónia (em 1995 24397,6 e em 2012 63882,1).
- Podemos também observar que
Portugal e Espanha aumentaram o total das exportações, sendo o maior
aumento verificado em Espanha, que triplicou o valor de 1995. no entanto,
a Letónia diminuiu o valor das exportações, tendo passado de 1589,5 para
13707,7.
Balança comercial: importação
- De acordo com a o gráfico,
referente ao total das importações de Espanha, Letónia e Portugal em 1995
e 2012 é possível concluir que em 1995 Espanha era o país que mais
importava (118.268,4) e em 2012 mantinha essa posição (359.030,7), sendo
seguido por Portugal (38.475,6 em 1995, 80.733,4 em 2012) e, por fim, pela
Letónia (5.048,0 em 1995 e 21.162,4 em 2012).
- Podemos também observar que
Portugal e Espanha aumentaram o total das importações, sendo o maior
aumento verificado em Espanha, que triplicou o valor de 1995. No entanto,
a Letónia teve um ligeiro aumento no valor das importações, tendo passado
de 5.048,0 para 21.162,4
Os destinos
das Exportações e as origens das Importações
O
saldo da balança comercial de bens foi positivo nos primeiros nove meses de
2013, invertendo a tendência negativa registada no mesmo período homólogo.
Destino das Exportações
Os
principais clientes de Portugal foram a Espanha, a Alemanha e a França, que
representaram cerca de 47% do total exportado nestes três trimestres de 2013.
O
crescimento das exportações abrandou em Outubro de 2013, verificando uma
desaceleração das vendas e aumento das importações. Houve aumento das
exportações portuguesas é maior para países terceirizados fora da EU. O Mercado
comunitário ainda é o principal destino dos produtos nacionais.
Origem das Importações
A
União Europeia foi a origem da maioria dos produtos comprados. S
Sendo
a Espanha, a Alemanha e a França os principais fornecedores, que conjuntamente
representaram aproximadamente 50% do total importado, entre Janeiro e Setembro
de 2013.
A Letónia
foi a economia Europeia que mais rapidamente cresceu entre 2000 e 2007.
No momento em que entra para a zona euro, o
Produto Interno Bruto (PIB) do país cresce na ordem dos 4%, distante do ritmo
alcançado. Depois de apresentar um crescimento superior à média dos parceiros
europeus, a crise estalou e a Letónia viu-se obrigada no final de 2008 a pedir
auxílio externo.
O
crescimento voltou em 2011, mas entretanto abrandou. Em 2013, o consumo
privado, o investimento e as exportações continuam a aumentar. No comércio, por
exemplo, cerca de dois terços do que é produzido no país segue para exportação.
Para isso tem a ajuda da Lituânia, da Estónia, da Rússia, da Alemanha e da
Polónia, os principais destinos das mercadorias exportadas.
As
exportações da Letónia são direccionadas em grande parte aos vizinhos europeus.
Individualmente a Lituânia foi o principal destino das vendas do país em 2012,
com 16,1% da Lituânia do total, seguiram-se: a Estónia (12,9%), Rússia (11,5%) e Alemanha
(7,7%).
Assim como
nas exportações, o gráfico das importações da Letónia também é originária, em
grande parte, dos vizinhos europeus. A
Lituânia posicionou-se como a principal abastecedora do mercado da Letónia, com
19,8% em 2012. Seguiram-se Alemanha (11,4%); Rússia (9,5%); e Polónia (8,5%).
Conclusão:
A Espanha
continua a ser o principal destino das exportações e a maior fonte das
importações de Portugal, mas com a crise financeira o peso espanhol no comércio
português tem-se reduzido.
A Espanha é
o maior cliente dos produtos portugueses, valendo quase tanto como os segundo e
terceiro maiores destinos de exportação, Alemanha e França. (segundo o INE)
Apesar de os
3 países, (Portugal, Espanha e Letónia) se encontrarem em crise tanto económica
como social, ao longo dos últimos anos têm vindo a aumentar pouco a pouco as
suas exportações e diminuindo as suas importações. Fazendo como que os países
cresçam no mercado, continuando a aumentar as exportações e diminuindo as
importações.
Ana Carolina Pinheiro.
Sofia Chendo.